Por que a tecnologia, apesar de aumentar a produtividade, não garante necessariamente melhores condições de vida e trabalho para a maior parte dos trabalhadores?
Por meio do trabalho, não apenas a natureza é transformada, mas, também, o próprio ser humano. Logo, a consciência dos indivíduos a respeito do seu mundo social é modificada pelo seu trabalho e também pelos produtos de sua atividade laboral. Pensemos, por exemplo, na produção de determinado objeto: sua fabricação somente é possível por meio do conhecimento de certas técnicas e, mais adiante, sua possível venda ou troca só se efetiva quando os indivíduos atribuem valor a ele.
Isso significa que confeccionar um objeto por meio do trabalho é materializar as possibilidades humanas em todas as suas dimensões - físicas, intelectuais, culturais e econômicas -, marcando também a passagem do homem do estado natural para o estado social e contribuindo para a formação de nosso mundo social, não apenas em seus aspectos materiais e econômicos, como também em termos simbólicos.
É por isso que todo o conhecimento de técnicas aplicáveis ao trabalho humano somente pode ser compartilhado e consolidado por meio das interações sociais. por esse motivo, trabalho e sociedade guardam uma relação intrínseca, e cada sociedade, circunscrita a determinado período histórico, tem seu próprio modo de conceber, representar e legitimar o trabalho, uma vez que se relaciona diretamente com a cultura.
Referência: DELAZARI, Fagner. Coleção Estudo. Bernolli - Sistema de Ensino.
Organização de Estudo:
Após a leitura do PET 3 ano (página 132), veja o vídeo abaixo e responda as questões que se seguem. As atividades do PET das páginas 124 e 125 não se relacionam com o texto proposto e serão desenvolvidas quando estudarmos o tema Desigualdades Sociais.
1. (Cesgranrio) - Entre os séculos XV e XVIII, a transição do feudalismo para o capitalismo, no mundo ocidental, engloba um conjunto de transformações econômicas e sociais, entre as quais identificamos corretamente a(o):
a) fragmentação da propriedade fundiária senhorial e monárquica.
b) substituição da produção das manufaturas pelo sistema de corporações de ofícios.
c) supremacia das rotas terrestres e mediterrâneas no comércio com o oriente.
d) fortalecimento dos laços de servidão e vassalagem.
e) desenvolvimento da vida urbana através das atividades comerciais.
2. (UNIBH – 1999) - “O Feudalismo europeu ocidental entrou num período de crise aguda no século XIV e daí por diante se desintegrou, com maior ou menor rapidez, em diferentes regiões”. (SWEEZY, Paul et al. A transição do feudalismo para o capitalismo – um debate.)
As razões fundamentais dessa crise foram, EXCETO,
a) a superexploração do trabalho dos servos pelos nobres, que exigiam deles um maior tempo de trabalho.
b) as revoltas camponesas e urbanas atribuídas à miséria que passou a caracterizar a vida de camponeses e trabalhadores.
c) o esgotamento das forças produtivas acentuado pela crise demográfica derivada da Peste Negra.
d) a descoberta de novas minas de ouro e prata em territórios alemães, gerando a disputa entre várias nações pelo seu domínio.
e) falência do modelo produtivo centrado no campo e nas grandes faixas de terras controladas por senhores feudais.
3. (UEL-2008) - Segundo Braverman:
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