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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Semana 4 - 3º ano do Ensino Médio - Democracia e sistema eleitoral

O termo democracia tem origem grega, podendo ser etimologicamente dividido da seguinte maneira: demos (povo), kratos (poder). Em geral, democracia é a prática política de dissolução, de alguma maneira, do poder e das decisões políticas em meio aos cidadãos.

Origem

A democracia ocidental tem origem em Atenas, na Grécia Clássica. Os gregos antigos criaram a ideia de cidadania, que se estendia àquele que é considerado cidadão e poderia, portanto, exercer o seu poder de participar da política da cidade.
A democracia grega era restrita e essa ideia começou a mudar a partir da Revolução Francesa e do Iluminismo moderno, que, por meio do republicanismo, passaram a advogar por uma participação política de todas as classes sociais. Ainda na Modernidade, apesar de avanços políticos e de uma ampliação do conceito de democracia, as mulheres não tinham acesso a qualquer tipo de participação democrática ativa nos países republicanos, fato que somente começou a ser revisto com a explosão do movimento feminista das sufragistas, que culminou na liberação, pela primeira vez na história, do voto feminino, na Nova Zelândia, em 1893.
Apesar de conhecermos de perto a democracia, o conceito que designa a palavra é amplo e pode ser dividido e representado de diferentes maneiras. Não existindo apenas um tipo de regime político democrático, a democracia divide-se, basicamente, em: diretaparticipativa representativa.

Tipos de democracia

As democracias podem ser classificadas quanto aos tipos diferentes, com base no modo como se organizam, e também podem apresentar diferentes estágios de desenvolvimento. Por isso, o termo é amplo e de difícil definição, pois o simples ato de dizer que “a democracia é o poder do povo" ou de associar democracia à prática de eleições não define o conceito em sua totalidade.
Podemos estabelecer três tipos básicos de democracia:
  • Democracia direta

É a forma clássica de democracia exercida pelos atenienses. Não havia eleições de representantes. Havia um corpo de cidadãos que legislava. Os cidadãos reuniam-se na ágora, um local público que abrigava as chamadas assembleias legislativas, onde eram criadas, debatidas e alteradas as leis atenienses. Cada cidadão podia participar diretamente emitindo as suas propostas legislativas e votando nas propostas de leis dos outros cidadãos.
Os cidadãos atenienses tinham muito apreço por sua política e reconheciam-se como privilegiados por poderem participar daquele corpo tão importante para a cidade, por isso eles levavam a sério a política. Os cidadãos preparavam-se, mediante o estudo da Retórica, do Direito e da Política, para as assembleias. Eram considerados cidadãos apenas homens, em sua maioridade, nativos de Atenas ou filhos de atenienses e livres. As decisões, então, eram tomadas por todos, o que era viável devido ao número reduzido de cidadãos.
  • Democracia representativa

É mais comum entre os países republicanos do mundo contemporâneo. Pela existência de vastos territórios e de inúmeros cidadãos, é impossível pensar em uma democracia direta, como havia na Grécia. Vários fatores contribuíram para a formação desse tipo de democracia, dos quais podemos destacar:
Sufrágio universal;
Existência de uma Constituição que regulamenta a política, a vida pública e os direitos e deveres de todos;
Igualdade de todos perante a lei, o que está estabelecido pela Constituição;
Necessidade de elegerem-se representantes, pois não são todos que podem participar;
Necessidade de alternância do poder para a manutenção da democracia.
As democracias representativas são regidas por constituições que estabelecem um Estado Democrático de Direito. Nessas organizações políticas, todo cidadão é considerado igual perante a lei, e todo ser humano é considerado cidadão. Não pode haver desrespeito à constituição, que é a carta maior de direitos e deveres do país, e os cidadãos elegem representantes que vão legislar e governar em seu nome, sendo representantes do poder popular nos poderes Executivo e Legislativo.
vantagem desse tipo de organização política é a exequibilidade, e sua desvantagem é a brecha para a corrupção e para a atuação política em benefício do bem privado e não do bem público. Por ser um sistema em que a participação política não é exercida diretamente, mas por meio de representações, ele é chamado de democracia indireta.
  • Democracia participativa

Nem uma democracia direta, como era feita na Antiguidade, e nem totalmente indireta, como acontece com a democracia representativa, a democracia participativa mescla elementos de uma e de outra. Existem eleições que escolhem e nomeiam membros do Executivo e do Legislativo, mas as decisões somente são tomadas por meio da participação e autorização popular.
Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou pela observação de líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter direito a voto. Também acontecem plebiscitos para ser feita uma consulta popular antes de tomar-se uma decisão política. Esse tipo de democracia permite uma maior participação cidadã, mesmo com a ampliação do conceito de cidadania e pode ser chamada democracia semidireta.
Por Francisco Porfírio
Professor de Sociologia


Semana 4 - PET 1º ano do Ensino Médio - Sociologia da Religião

Caminhos da Reportagem: Intolerância e fé no Brasil


Como tem se caracterizado a intolerância religiosa no Brasil? Em busca de responder a essa questão o programa Caminhos da Reportagem da TV Brasil entrevista representantes notáveis de diversas instituições religiosas para trazer seu ponto de vista diante desse tema tão velado e polêmico. Referência: http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosda... Reportagem: Vera Barroso Imagens: André Rodrigo Auxiliar técnico: Alexandre Souza Direção: Rafael Casé Edição de texto: Renata Cabral Editora-assistente: Carolina Pessôa Roteiro: Márcio Parente Produção executiva: Linei Lopes Edição de imagens, som e finalização: Fábio Melo Sonorização: Leonardo Meirelles Música Andar com fé - Gilberto Gil

segunda-feira, 8 de junho de 2020

A instituição social chamada Família e suas recentes mudanças. 1 Ano do Ensino Médio

É importante considerar que ao longo do tempo a estrutura de organização da família pode sofrer alterações dentro de uma mesma cultura, uma vez que as transformações nos padrões familiares são consequência direta das transformações sociais, econômicas e políticas. Prova disso estaria no desenvolvimento do modo de produção capitalista, pois com a necessidade de mão de obra, criaram-se condições para a inclusão da mulher no mercado de trabalho, fato que contribuiria para mudanças em seu papel social.

Assim, há uma questão que se coloca na contemporaneidade: Diante de tantos divórcios, casamentos tardios e pessoas mais velhas morando ainda com os pais, ou mesmo vários casamentos ao longo da vida unindo-se filhos de relacionamentos anteriores, a família enquanto instituição estaria desaparecendo? Na tentativa de esboçar uma resposta, talvez possamos afirmar que, obviamente, aquele sentido mais tradicional da palavra estaria sim em extinção. Porém, tomando a família enquanto grupo e fenômeno social, é possível dizer que ela passa por uma forte reestruturação.

O que está em declínio é a ideia de uma família composta por um casal heterossexual na qual, enquanto a mulher se restringe à esfera privada dedicando-se exclusivamente aos afazeres domésticos, ao homem cabe a esfera pública, da rua, do mundo do trabalho. Neste padrão tradicional de família, a união entre os njuges era marcada, predominantemente, pela cerimônia religiosa do casamento, independentemente da religião, fato que contrasta com as uniões muito frequentes e pouco duradoras de agora, consequência direta do temor em relação ao compromisso mais sério, principalmente pelos jovens. Também como sinal dessa reformulação dos padrões e arranjos familiares estão as famílias que se iniciam com casais homossexuais, o que acaba por gerar polêmica não apenas pelo fato da união em si (dados o preconceito e a intolerância existentes), mas também quando se cogita a adoção de crianças por eles, uma vez que no imaginário de boa parte das pessoas prevalece a ideia de uma família na qual os pais têm sexos diferentes. Nestes novos padrões familiares, além da conquista de uma maior independência pelas mulheres (em vários aspectos), elas casam-se e tornam-se mães agora com mais idade, além de terem um número de filhos extremamente reduzido quando comparado aos níveis de décadas passadas.

Dessa maneira, é importante considerar que, se a família é a base ou início do processo de socialização dos indivíduos, o que se torna fundamental é que ela seja estruturada de tal forma que o relacionamento entre seus integrantes seja pautado na harmonia e respeito entre seus pares, dada a importância e influência que tal grupo exerce na vida de cada um. Logo, ao pensar na família enquanto grupo não se trata aqui de fazer uma apologia ao modelo do passado ou ao do presente, mas de propor a reflexão quanto aos desdobramentos de sua conformação e de suas transformações, uma vez que suas características refletem a sociedade de seu tempo, o que faz dela (da família) um fenômeno social.

Fonte Brasil Escola

Orientação de Estudo: Leia o texto da semana 3 do PET 1 ANO, assista o vídeo abaixo e responda as questões no link enviado em nosso Grupo de Whatsapp. Bons estudos :)


Estudos Remotos 3º Ano do Ensino Médio - Semana 3 do PET

Contrato social
A ideia de um contrato social parte do princípio de que a sociedade é estabelecida em comum acordo para que um certo fim seja alcançado. O contrato social é o momento em que o ser humano deixa de viver como um ser natural e passa a viver como um ser que se destaca da natureza, criando suas próprias leis, sua moral, os costumes e um conjunto de instituições para que a convivência seja mais harmônica.
Segundo os filósofos contratualistas, há um período da humanidade, que é o período pré-social, em que o ser humano encontra-se em seu estado de natureza. O estado de natureza é o período em que a sociedade ainda não se formou, quando não há uma lei civil e, portanto, uma civilização para amparar o convívio social. Esse estado é regido por uma lei de natureza que coloca os seres humanos em plena igualdade de direitos. Chamamos esse conjunto de direitos naturais e a teoria do estado de natureza de jusnaturalismo.
O grande problema do estado de natureza é que a igualdade de direitos gera conflitos, e, para que a convivência seja mais pacífica entre as pessoas, é necessário instituir um conjunto de leis civis que solucione todos os possíveis conflitos que podem surgir nela. O estado formado após o estado natural é chamado de sociedade civil ou estado civil.
Para uma leitura completa do tema acesse o link do Brasil Escola.
Orientação de estudo: Leia os textos indicados aqui e no PET 3 ANO, assista o vídeo abaixo e responda as questões através do link disponibilizado em nosso Grupo de Whatsapp.



quarta-feira, 3 de junho de 2020

Organizando os estudos - Como evitar atrasos na entrega das atividades?


Estudos Remotos 3º Ano do Ensino Médio - SEMANA 2 do PET

Materialismo histórico e dialético

O materialismo histórico é uma teoria política, sociológica e econômica desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX. Os pensadores haviam entendido que o século XIX, vivente da alta modificação social propiciada pela Revolução Industrial, possuía uma nova configuração, baseada na força de produção da burguesia e na exploração da mão de obra da classe trabalhadora por parte da classe burguesa (donos das fábricas).
Os sociólogos também entenderam que sempre houve um movimento histórico de luta de classes na sociedade e que esse movimento era a essência da humanidade. A teoria de Marx e Engels divergia do idealismo alemão, principalmente de Hegel, que entendia haver um movimento intelectual de cada época que influencia as pessoas. Para Marx e Engels, eram as pessoas que faziam a sua época.
Materialismo histórico e dialético é o nome da teoria desenvolvida por Marx e Engels. Marx realizou estudos econômicos publicados na série de livros O capital, em parceria com Friedrich Engels, bem como escreveu e teve a publicação póstuma de seus Manuscritos econômico políticos, em que estudou a organização política da Europa após a Revolução Industrial.

Marx foi profundamente influenciado pelo filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel, que havia formulado uma teoria dialética baseada na ideia da formação de um espírito de época, que, segundo seu autor, era uma espécie de ideia metafísica e coletiva que fazia com que as pessoas vivessem de certo modo.
No início, Marx foi adepto dessa teoria, porém, com o passar do tempo, ele percebeu contradições internas nela. Uma delas foi a ideia de imobilidade das classes sociais. Enquanto a teoria hegeliana admite uma imobilidade metafísica das classes, Marx admitia ser possível o oposto: a subversão das classes. Tal subversão somente seria possível por meio de uma revolução.

Para Marx e Engels, há uma contradição interna no sistema capitalista que faz com que os trabalhadores (proletariado) vejam-se como produtores de tudo por meio de sua força de trabalho, mas excluídos do sistema educativo, de saúde e de segurança. Os trabalhadores produzem, mas não conseguem acessar aquilo que é deles por direito.
A burguesia, por sua vez, não trabalha (na ótica marxista, os burgueses apenas administram aquilo que o proletariado produz), mas desfruta daquilo que rende do trabalho proletário e ainda tem acesso aos serviços de saúde, educação e segurança. Essa contradição fez com que Marx e Engels pensassem em uma aplicação prática das ideias resultantes do materialismo histórico dialético.
Para os teóricos alemães, os trabalhadores deveriam tomar consciência de classe e perceber que estão sendo enganados nesse sistema. A partir daí, eles deveriam unir-se e tomar o poder das fábricas das mãos da burguesia e o poder do Estado, que, segundo Marx e Engels, serve à burguesia.
A revolução do proletariado, como Marx denominou, seria a primeira fase de um governo que tenderia a chegar ao seu estado perfeito: o comunismo, uma utopia em que não haveria classes sociais (como burguesia e proletariado). No entanto, para isso, seria necessário um governo ditador baseado na força proletária, a ditadura do proletariado. Durante esse tempo, as classes sociais seriam suprimidas pela estatização total da propriedade privada.

Características do materialismo histórico

O materialismo histórico pretende, inicialmente, romper com qualquer tradição idealista. Para Marx, o idealismo está apenas no plano ideal e não consegue concretizar nada que de fato modifique a sociedade. A pretensão desse autor era promover uma revolução social que subvertesse a ordem vigente de poder da classe dominante sobre a classe dominada. Nesse sentido, a característica fundamental do entendimento do materialismo histórico é a mudança social, de modo que o proletariado possa acessar o poder e estabelecer um governo de uniformidade social.
A teoria marxista entende que a humanidade define-se por sua produção material, por isso a palavra “materialismo” em seu nome. O marxismo também entende que a história da humanidade é a história da luta de classes, colocando, assim, as classes sociais como opostas. Nesse sentido, há uma relação dialética entre as classes, o que confere o termo “dialética” ao nome da teoria marxista, afastando-se de qualquer sentido dele antes proposto por Hegel ou por Platão.
O materialismo dialético é, então, o entendimento de que há uma disputa de classes sociais histórica desde os primórdios da humanidade e que ela está condicionada à produção material (trabalho e resultado do trabalho) da sociedade. O problema é que, na ótica marxista, o proletariado trabalha e a burguesia desfruta do lucro proporcionado pela classe operária por meio da apropriação do trabalho e do que Marx chamou de mais-valia.
mais-valia é, para o autor, a diferença de preço entre um produto final e sua matéria-prima. Essa diferença é acrescentada pelo trabalho impresso sobre o produto, e, segundo Marx, todo o trabalho é feito pelos trabalhadores, enquanto a burguesia apenas desfruta do lucro. O lucro recebido pela burguesia é uma espécie de apropriação do trabalho do operário, que possui a sua força de trabalho usurpada e falsamente recompensada por um salário.


Orientação de Estudo.
Após a leitura do PET 3 Ano, assista o vídeo abaixo e conclua com a resolução das atividades das páginas 130 e 131. Quando terminar, tire uma foto e envie para julianacletoead@gmail.com. Não se esqueça de colocar no ASSUNTO do e-mail sua escola, seu nome completo e sua turma. Se tiver alguma dúvida sobre o conteúdo você ja sabe, pode me chamar do whatsapp das aulas remotas de sociologia todos os dias de 9 às 11, ou pelo e-mail. Forte abraço e bons estudos!!!



terça-feira, 2 de junho de 2020

Sociologia do Trabalho (3º Ano do Ensino Médio - Estudos Complementares ao PET - ENEM)

Sobre o processo de flexibilização do trabalho

Os anos 80 podem ser considerados a "década das inovações capitalistas", da flexibilização da produção, da "especialização flexível", da desconcentração industrial, dos novos padrões de gestão da força de trabalho. [...]... e programas de Qualidade Total, da racionalização da produção, de uma nova divisão internacional do trabalho e de uma nova etapa da internacionalização do capital. [...]. Na verdade, foi a década de impulso da acumulação flexível, do novo complexo de reestruturação produtiva, cujo "momento predominante" é o Toyotismo. ( Alves, Giovanni, 1999, p.78 ). A sociedade atual vem se caracterizando pelas rápidas transformações nas suas estruturas econômicas e conseqüentemente nas estruturas sociais, isso resultado de gigantescas inovações tecnológicas, assimiladas pelos meios de produção e por todos os que fazem parte desse meio. O capitalismo vem sendo remodelado e com isso transformando a forma de organização do trabalho, provocando constantes mudanças no mundo do trabalho. Na composição do mundo do trabalho muitas dinâmicas aparecem: a tecnologia, profissionais especializados, extinção e surgimento de novas funções, globalização, produção em rede, informatização, terceirização, controle de produção e de qualidade, dentre outros que são características da chamada produção flexível.  
Fonte: TOMALACK, Salete. Relações de trabalho. Portal Educacional do Estado do Paraná 

Organização de estudo complementar: Assista o vídeo abaixo e responda as questões que se seguem. Para um estudo mais abrangente, leia a entrevista de Ricardo Antunes, estudioso do mundo do trabalho que destaca a nova morfologia do mundo do trabalho (link aqui).



1. (Enem 2014) A introdução da organização científica taylorista do trabalho e sua fusão com o fordismo acabaram por representar a forma mais avançada da racionalização capitalista do processo de trabalho ao longo de várias décadas do século XX.
ANTUNES. R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 (adaptado).

O objetivo desse modelo de organização do trabalho é o alcance da eficiência máxima no processo produtivo industrial que, para tanto,
a) adota estruturas de produção horizontalizadas, privilegiando as terceirizações.
b) requer trabalhadores qualificados, polivalentes e aptos para as oscilações da demanda.
c) procede à produção em pequena escala, mantendo os estoques baixos e a demanda crescente.
d) decompõe a produção em tarefas fragmentadas e repetitivas, complementares na construção do produto.
e) outorga aos trabalhadores a extensão da jornada de trabalho para que eles definam o ritmo de execução de suas tarefas.

2. (Uem 2012) Sobre o modelo fordista-taylorista de organização do trabalho, que prevaleceu na maioria dos países capitalistas durante o século XX, assinale o que for correto.
01) O taylorismo buscava aumentar a produtividade do trabalho por meio do controle das atividades dos trabalhadores e do parcelamento das tarefas.
02) A transferência do “saber fazer” do chão da fábrica para os setores de gerência era a principal meta do modelo administrativo proposto por Frederick Taylor.
04) São características fundamentais do fordismo a mecanização de etapas do processo produtivo fabril e a incorporação da linha de montagem.
08) Os trabalhadores fabris, sem alternativa viável, aceitaram a monotonia, o estresse e a falta de autonomia trazidos pela adoção do modelo fordista-taylorista.
16) O modelo fordista-taylorista tinha como objetivo a produção em pequena escala de produtos diversificados para um mercado consumidor exigente.

3. (Unicentro 2011) Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas afirmativas a seguir referentes aos estudos sobre o tema trabalho e vida econômica.

( ) O fordismo visa à mecanização e, portanto, ao aumento da produtividade do trabalho.
( ) A esteira transportadora que fixa o trabalhador em seu posto, diminuindo a sua autonomia e iniciativa, é uma característica do fordismo.
( ) O ritmo do trabalho, no fordismo, deixa de se ditado pela gerência e passa a ser controlado pelos operários.
( ) O industrialista Henry Ford emprestou de Taylor a ideia de que a produção de massa exige mercados em massa.

A sequência correta encontrada, de cima para baixo, é a
a) V V F F
b) V V V F
c) V F F V
d) F F V V
e) F V V V

Gabarito:


Resposta da questão 1: [D]

A alternativa [D] é a mais correta. No início do século XX, a racionalização da produção em larga escala levou à criação de uma modelo de trabalho altamente fragmentado, em que os trabalhadores executavam atividades repetitivas dentro de uma cadeia de produção. Isso, no período, contribuiu para um grande aumento da produção e consequente lucro das empresas, sempre vinculados à exploração da mão de obra fabril.

Resposta da questão 2: 01 + 02 + 04 = 07.

As afirmativas [08] e [16] são incorretas. O modelo fordista-taylorista corresponde a uma forma de produção que imperou, sobretudo, na primeira metade do século XX e tinha como objetivo a redução dos custos de produção e o aumento da produtividade. Para tanto, ele aumentava a divisão do trabalho e o controle das atividades dos trabalhadores, com a grande utilização de máquinas e linhas de montagem. Vale ressaltar que os trabalhadores não aceitaram, de modo pacífico, a imposição desse modelo. Muitas greves e contestações ocorreram nesse período, estimuladas pelas precárias condições de trabalho e pela excessiva exploração dos trabalhadores.

Resposta da questão 3: [A]

Somente as duas primeiras afirmativas são verdadeiras. O modelo fordista-taylorista de produção visava a uma maior produtividade na fábrica com a diminuição dos custos de produção e maior eficiência do trabalho. Para isso, foi criada uma linha de produção (baseada na esteira) e dividiu-se o trabalho entre intelectual e manual.